O estômago é fonte de inúmeras patologias e, por isso, motivo de inúmeras pesquisas e inovações técnicas e tecnológicas.
Ainda que as drogas protetoras gástricas, como Omeprazol, Pantoprazol, Ranitidina e outros, tenham diminuído o número de cirurgias relacionadas à doença ulcerosa e suas complicações, gastrectomias ainda são muito comuns devido ao crescimento do diagnóstico de outras doenças.
Estima-se que um milhão de novos casos de câncer gástrico tenham ocorrido em 2012 em todo o mundo. No Brasil, é o quarto mais incidente na população masculina e o sexto na feminina. Além de fatores genéticos, outros como o tabagismo e abuso de álcool, obesidade e sedentarismo e a infecção pelo Helicobacter pylori, são responsáveis por essa elevada incidência.
A base do seu tratamento é a cirurgia (gastrectomia), associada à linfadenectomia (retirada dos gânglios linfáticos), que pode ser precedida ou complementada por quimioterapia e/ou radioterapia. A via, convencional aberta ou por videolaparoscopia, dependerá das condições clínicas e estágio da doença.
Apesar de toda evolução na medicina, o câncer de estômago ainda carrega elevada mortalidade, principalmente por, em nosso país, o diagnóstico ocorrer na maioria dos casos em estágio avançado. Portanto, o diagnóstico precoce é crucial.