A doença do refluxo gastroesofageano é reconhecida como uma grande preocupação de saúde pública. Quase dois terços dos adultos americanos em algum momento de suas vidas apresentarão algum sintoma de refluxo, e isso representa cerca de 4 a 5 milhões de visitas a um consultório médico a cada ano.
Apesar de um quadro tão comum, a cirurgia, para atingir benefícios consistentes, é indicada apenas em determinadas situações. A cuidadosa avaliação e a seleção dos pacientes são essenciais para bons resultados.
Para pacientes com refluxo gastroesofageano, candidatos à cirurgia, é necessário considerar alguns dos itens abaixo:
1 – Complicações esofageanas, como esofagite erosiva, estenose e/ou esôfago de Barret;
2 – Tosse, rouquidão e sintomas respiratórios com boa resposta aos bloqueadores de bomba de prótons;
3 – Falha no tratamento com medicamentos, como controle inadequado dos sintomas ou efeitos colaterais;
4 – Opção do paciente pela cirurgia.
A cirurgia proposta, quando devidamente indicada, é a Fundoplicatura por videolaparoscopia. A opção pela videolaparoscopia, ao invés da cirurgia aberta, é baseada na literatura atual, e associada com melhores resultados como menor permanência hospitalar, retorno às atividades diárias precocemente e menores complicações.