A glândula tireoide é essencial no metabolismo e no desenvolvimento do corpo. Com o aperfeiçoamento dos métodos diagnósticos, as patologias da tireoide têm se tornado cada vez mais comuns em nosso meio. Para se ter a dimensão desta afirmação, no exame físico, apenas com a palpação, nódulos são encontrados em 4% a 8% da população. Esses números sobem para até 67% com o uso do ultrassom. E a importância clínica disto é que aproximadamente 5% destes nódulos são potencialmente malignos.

A incidência de câncer de tireoide triplicou nos últimos três anos. Nos Estados Unidos, representa hoje o 8º câncer mais comuns e o 5º nas mulheres. Estima-se que em 2030 se torne o 4º mais comum.

Outras patologias como hipertireoidismo (por Doença de Graves ou Bócio multinodular tóxico ou um adenoma tóxico), nódulos benignos, porém, sintomáticos, e outras neoplasias, assim como o câncer de tireoide, podem ter o seu tratamento baseado na cirurgia. A remoção da glândula (tireoidectomia) poderá ser de parcial a total, e dependerá da doença em questão, variando com o seu diagnóstico e o melhor tratamento proposto.

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